Todos os anos fazemos compota de goiaba. Já é tradição na minha família. Confesso que não é das mais rápidas de fazer no que diz respeito à preparação do fruto. Mas pior do que a compota de goiaba é mesmo a de uva em que temos de ter a paciência de abrir cada bago a meio e retirar todas as grainhas. Com a goiaba é quase a mesma coisa. Cortamos o fruto a meio e com uma colher retiramos-lhe toda a polpa que se encontra envolvida pelas sementes. Não é nada agradável encontrar-se uma semente de goiaba enquanto se saboreia o doce, garanto-vos. Há quem descasque o fruto, mas nós não o fazemos. Apenas o lavamos muito bem e retiramos a parte cimeira. Depois de se retirar a polpa, ficamos com umas tigelinhas de goiaba. Cortamo-las em quatro e pesâmo-las. Cá em casa usamos a mesma quantidade de açúcar para o peso da fruta porque a goiaba é um fruto não muito doce que comporta um travo resinoso (não sei descrevê-lo de outra forma), logo não costumamos reduzir no açúcar. Podem, no entanto, fazê-lo, se preferirem uma compota menos doce.
Numa panela colocamos o açúcar e o fruto e deixamos que ambos destilem.
Sempre em lume brando, vamos vigiando o doce, mexendo com uma colher de pau.
Quando estiver quase pronto, trituramo-lo com a varinha mágica para que fique suave e lustroso.
Realmente, não o achei demasiado doce. Está perfeito. Nunca tinha provado, sabes? Obrigada.
Beijinhos e continuação de bom domingo.
P.S.: Achei piada ao pormenor do nome do fruto estampado no pano 🙂
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Que maravilha. Adoro goiabada cascão, e este doce deve ser igualmente bom (pelo menos a cor é muito semelhante, mais escura que a da goiabada sem casca). Pão, queijo e este doce, hm…
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Embora não aprecie muito a goiaba, o mesmo já não posso dizer em relação ao doce e o seu está com uma cor fantástica. Dá muito trabalho, sim, mas compensa.
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Olá Patrícia, adoro o sabor deste fruto, tanto em doce, como batido com leite ou iogurte,
o seu gosto lembra-me outras paragens.
Nunca fiz doce. Costumo comprar a polpa de fruta congelada para os batidos cá de casa.
Olhando a tua compota fiquei deliciada, que bonita.
Beijinhos, bom domingo.
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Deve ficar uma delicia! Que saudades que eu tenho de comer goiabas. As que chegam aqui, já comprei algumas vezes 1 unidade para provar e é sempre um fiasco. Há goiabas nos Açores?? Desconhecia.
Um beijo
Flor
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Fiquei deliciada com a compota de goiaba, e as fotos lindas. É um sabor que me agrada, faz-me lembrar lugares exóticos e dias de sol 🙂 Nunca experimentei fazer e deixaste-me com vontade.
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Olá, Patrícia!Há goiabas nos Açores?Eu adoro goiabas! De vez em quando compro para matar as saudades, mas não tem nada a ver com o fruto colhido no ponto de maturação correto, como deve ser estes com que fizeste o doce, que deve ter um sabor maravilhoso. Gostei de ver!
Beijinhos
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Obrigada a todas pelos comentários. Sim, há goiabas nos Açores. É uma árvore de fruto que cá se dá lindamente. Também podia ter tirado uma fotografia à árvore no pomar do meu pai, mas confesso que não me lembrei. A árvore fica tão bonita com os frutos amarelinhos. Os pássaros, esses, estão sempre alerta e se não estamos atentos comem-nos a fruta toda. Este ano atacaram as tangerineiras. Os melros são mesmo uma praga. Mas pelo menos as goiabas que estão na compota escaparam à ira melrina! beijjinhos para todas.
Patrícia
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Provei compota de goiaba no Brasil. Era eu adolescente. Distraída com aquelas coisas de adolescente. Mas mesmo no meio de todas as coisas que havia em volta, sei que permaneceu aquele sabor. Num pequeno-almoço muito tropical. A compota de goiaba, durante aquele mês preguiçoso no Rio, era a minha alegria matinal. Com queijo muito fresco de MInas. E a alegria toda dos que falam português a cantar. O seu post fez-me voltar ao Brasil um bocadinho. E fez-me pensar que tenho saudades. Por isso, se calhar é melhor arranjar maneira de reproduzir a sua receita:)
Um beijo.
Mar
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Cá nos Açores os meses de Janeiro e de Fevereiro são os meses das goiabas (e das laranjas, tangerinas e mandarinas da terra). Passear pelo pomar dos meus pais é uma mistura de odores e sabores nesta altura. E lá vamos nós de cesta na mão fintando os apetites dos pássaros.A minha mãe, picoense de gema, diz que a melhor fruta é a comida diretamente da árvore, mas garanto-lhe que as goiabas têm melhor sabor no dia a seguir à apanha. Tornam-se mais docinhas.
Fico feliz por saber que esta receita a fez recordar outras paragens, deliciosas também.
beijinhos
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Olá Patricia,
que bom que já tens um blog pessoal. Pelo que vejo, é recente (NOV.2011).
Lembro-me das tuas receitas no Receitas ao Desafio.
Agora a compota de goiaba !
Como gostaria de conseguir confeccioná-la aqui no continente. Mas infelizmente acho que os nossos comerciantes ainda não descobriram que há goiabas nos Açores (grrrr), pois as que aparecem por cá, são de paises tropicais e carissimas ! A 7€ / 8€ o kilo (que escandalo !). Já viste em quanto nos ficaria uma guloseima dessas se, ao preço do fruto juntarmos o açúcar e a electricidade (a 23% IVA).
Mas fico já de olho na receita e se um dia conseguir uma plantinha goiabeira, planto uma no meu terreno da aldeia.
Beijinhos. Obrigada pela visita ao PPP.
Rute
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E já que me tornei seguidora do outro, torno também deste.. que arece ter algumas receitas diferentes do outro blog! Igualmente boas 🙂
Tania *
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Goiaba é muito bom, fartei-me de comer quando fui ao Brasil. Quando era pequena comia era muita goiabada 🙂
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É uma pena não se encontrar goiaba com muita facilidade. Gosto imenso do fruto e gostaria do doce, certamente. A cor está magnifica.
Beijinhos
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Olha que nunca provei, se queres que te diga nem o fruto se quer.. mas tenho bastante curiosidade! gostei muito da receita, beijos
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Vou procurar goiabas por aqui. Lembro-me de comer há muitos anos uma goiabada vinda do Brasil, mas parece-me que mais dura que a tua, estilo marmelada de cortar à fatia, sabes, e foi um sabor que nunca esqueci.
bjs e boa semana
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